Quem não conhece a história da Cinderela? A mensagem deste conto de fadas é a seguinte: quanto mais gata borralheira você for, mais chance terá de se dar bem. Ou seja, se você for submissa, comportada, meiga, gentil e nunca se rebelar, a recompensa será encontrar o seu príncipe encantado e ser a dona de um castelo. Porém, na vida real a história é bem diferente. Por ca
Meninas são educadas diferentes dos meninos. Os próprios brinquedos também ajudam a reforçar o papel de “dona de casa” (panelinhas, mini cozinha, tabuinha de passar roupa, etc.). Portanto, por mais que nos rebelemos, inconscientemente, ainda permanecemos na caverna.
Se estamos em busca da libertação precisamos rever este paradigma e deixar de atacar os homens acusando-os de serem os causadores da situação (veja o post “Homens: os grandes vilões" onde fica mais esclarecida a questão).
No post anterior Paulo Tamburro deixou um comentário com mais exemplo de paradigmas instalados e abaixo deixarei um experimento científico elucidando como ele se forma.
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancada. Passado algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."
(continua...)
"Geisa Machado"