Há anos venho estudando o comportamento da mulher nos tempos atuais. Este espaço destina-se a analisar os reflexos (positivos e negativos) decorrentes do movimento feminista, através de textos escritos por mim e outros autores.

domingo, 30 de março de 2014

A Síndrome de don Juam


"Ele é tão encantador que parece bom demais para ser verdade. Parece vindo de um conto de fadas. Só que quando consegue o que quer, perde o interesse e some. Cafajeste? Nem sempre. Embora aja de caso muito bem pensado, não é por maldade que se comporta assim. Pode ser um conquistador compulsivo.
O mais famoso de todos foi retratado no cinema como Don Juan – um lendário sedutor espanhol do século 17 que teve mais de mil mulheres e não conseguiu amar verdadeiramente nenhuma delas.
O conquistador leva a mulher a acreditar que está diante de um homem sedutor, romântico e sensível. Atrás da fachada se esconde o velho instinto caçador do macho, que é capaz de investir meses para conquistar o objeto do seu desejo. Investe em restaurantes e casas noturnas badaladas, e-mails carinhosos, muitos telefonemas, presentes e até em viagens a lugares paradisíacos.
Assim que parece que o namoro vai engrenar, ele salta fora. Sem explicação, sem adeus. E não raramente até troca o número do celular para não ser incomodado. Geralmente esse perfil não suporta levar um "não" e acaba vencendo pela insistência. Foge de quem tenta controlar a sua vida e qualifica como chata quem liga o dia todo para saber onde ou com quem está. E na companhia da iludida costuma desligar o celular.
Eles dizem não sentir remorso e alegam que a maioria das mulheres se deixa levar muito facilmente por conta da carência afetiva. O Don Juan retira satisfação e prazer do processo da conquista e não do objeto dela. Ele ama só conquistar.
Segundo pesquisadores americanos liderados pelos psiquiatras Peter Lee e Michael Smith, os portadores da síndrome do Don Juanismo possuem um comportamento compulsivo porque possuem um desequilíbrio no cérebro. Teriam carência de uma substância chamada feniletilamina, que provoca as sensações de exaltação, alegria e euforia que se experimenta ao estar apaixonado.

Autor Desconhecido



Obs: Esta Síndrome se manifesta tanto em homens quanto em mulheres, entretanto, parece ser mais evidente em homens. Uma justificativa significante seria o fato das mulheres dom-juanistas serem em si mais discretas e pouco descobertas.