Há anos venho estudando o comportamento da mulher nos tempos atuais. Este espaço destina-se a analisar os reflexos (positivos e negativos) decorrentes do movimento feminista, através de textos escritos por mim e outros autores.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

VOCÊ APRENDE

Hoje em dia fala-se muito sobre a importância do autoconhecimento. Muitos livros de auto-ajuda com inúmeras “frases de efeito” circulam pelo mercado. Observo as pessoas repetindo várias dessas frases sem ter o cuidado de refletir sobre elas. O efeito que causam é justamente o oposto do que propõe o autoconhecimento.
Uma auto-análise significa investigar “como você funciona” e isso só é possível na observação de seus comportamentos diante das situações que a vida lhe apresenta. Em outras palavras, aprendemos a descobrir quem somos através das experiências vividas no dia a dia e refletindo sobre elas.
Nos relacionamentos fala-se muito em “aceitar os defeitos do outro” (este outro pode ser o (a) parceiro (a), a mãe, o pai, o (a) amigo (a), enfim, aquele com quem você se relaciona). Como podemos aceitar os defeitos do outro se nem ao menos sabemos quais são os nossos e se não os aceitamos?
Outra frase muito falada é “precisamos aprender a conviver com as diferenças existentes entre as pessoas”. Para aprendermos a conviver com as diferenças precisamos saber quais são elas, pensar a respeito, para depois convivermos em harmonia.
No final das contas, é fundamental para o autoconhecimento a disponibilidade para aprender (sobre si e sobre o outro). O vídeo abaixo ilustra bem o que quero dizer. Assista-o com atenção... VOCÊ APRENDE!

Uma amiga minha está ingressando no mundo da blogosfera com o blog Baba Yaga. Ela é uma pessoa perspicaz, com muita sensibilidade e que está sempre procurando se aprimorar. Seus textos são atualíssimos, possuem um conteúdo inteligente, de leitura agradável e nos auxiliam a entender (e aprender) mais sobre o mundo em que vivemos. Faça uma visita e garanto que você gostará.
"Geisa Machado"

domingo, 6 de junho de 2010

A DIFERENÇA ENTRE O UNIVERSO FEMININO E MASCULINO

Estamos vivendo uma época em que o materialismo e o consumismo imperam (“o ser humano vale pelo que tem”). Em contrapartida, a maioria das queixas nos consultórios (o que mais atormenta as pessoas, principalmente as mulheres) está diretamente ligada aos sentimentos e aos relacionamentos. Tanto isso é verdade, que existem profissionais especializados nesta área. E muita gozação a respeito. Veja o vídeo abaixo:




Homens e mulheres são universos bem diferentes. Para a tão almejada harmonia entre os sexos é necessário que cada um entenda o seu próprio universo e o do (a) parceiro (a).
Encontramos nas livrarias uma vasta literatura abordando este tema. Dentre os livros mais procurados, eu recomendo o “POR QUE OS HOMENS FAZEM SEXO E AS MULHERES FAZEM AMOR?” (Allan e Barbara Pease). Contendo uma linguagem simples e de fácil entendimento, ele nos dá “uma visão científica (e bem humorada) de nossas diferenças”.
Transcrevo abaixo um trecho deste livro para ajudá-la (o) a entender melhor como funcionam os aparelhos psíquicos de ambos os sexos.

QUANDO OS DOIS ESTÃO SOB PRESSÃO
A reação ao stress é uma das mais surpreendentes diferenças entre homens e mulheres. Um casal sob pressão é um campo minado que cada um tenta atravessar a seu modo. Ele se cala, ela se preocupa com isso. Ela fala sem parar, ele se desespera. Para tentar ajudar, ela toma a pior atitude possível: fazer com qu
e ele fale sobre o problema. Ele pede para ficar em paz, sozinho, e se fecha.
Quando o homem sob extrema pressão ou em busca de solução para um problema sério se cala, isso aterroriza a mulher, porque, como ela só age assim se for ferida, enganada ou ofendida, pensa que foi o que aconteceu com ele. Será que ela o ofendeu e ele não gosta mais dela? Se a mulher magoada se cala, o homem supõe que ela queira ficar sozinha e vai para o bar com amigos ou se instala em frente do computador.
A mulher tem de compreender que nos momentos de crise o homem precisa ficar em paz, pensando. Nada de achar que ele não a ama ou está zangado com ela. Basta deixá-lo sozinho, colocando-se disponível para ouvi-lo, sem pressioná-lo. Vai passar e, mais tarde, ele poderá falar a respeito.
O homem precisa desenvolver a sensibilidade para entender que, por trás do talvez excesso de palavras da mulher, há uma carência e um pedido de ajuda. Reclamar e fechar-se só vai aumentar o stress. Procure ouvir, entender e colocar carinhosamente seus limites quando sentir que os atingiu.


"Geisa Machado"